O envelhecimento activo determina a participação social do indivíduo, a sua saúde e segurança (Fernandes, 2005).
Existem várias definições possíveis:
1. Um processo de optimização de oportunidades para a saúde, participação e segurança, com vista a melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem;
2. Este conceito está em harmonia com o slogan "Para uma sociedade para todas as idades", pois sublinha a importância da integração social e da saúde ao longo do curso da vida;
3. Expressa também os direitos dos indivíduos e dos grupos populacionais em relação ao bem-estar físico, social e mental ao longo do curso da vida;
4. "Activo" refere-se não só a participar na força de trabalho e a ser fisicamente activo, mas também à participação social, económica, cultural, espiritual e cívica em todas as fases da vida;
5. "Envelhecimento activo" é mais inclusivo do que "envelhecimento saudável", já que inclui todos os factores que afectam os indivíduos e as populações, à medida que envelhecem, adicionalmente à saúde;
6. Manter a autonomia e a independência na medida em que se avança na idade é um objectivo chave, tanto para os indivíduos como para os políticos;
7. A abordagem a um envelhecimento activo é baseada no reconhecimento dos direitos humanos das pessoas idosas e nos princípios de independência, participação, dignidade, cuidado e auto-realização.
Assim, há uma mudança de abordagem baseada na necessidade para uma abordagem baseada nos direitos das Nações Unidas. O envelhecimento deve ser olhado de uma perspectiva do curso da vida, que reconhece que as pessoas idosas não são um grupo homogéneo e que as diversidades individuais aumentam com a idade.
As políticas e os programas de envelhecimento activo reconhecem a necessidade de encorajar e equilibrar a responsabilidade pessoal, a necessidade de criar ambientes amigáveis e de suporte e a necessidade de desenvolver a solidariedade intergeracional.
O envelhecimento activo é determinado por vários aspectos:
-> por questões relacionadas com os sistemas de saúde e os serviços sociais;
-> pelas relações interpessoais;
-> pelos estilos de vida;
-> pelo ambiente físico;
-> pelo ambiente social;
-> pela situação económica.
Dito isto, será que vale a pena apostar na população idosa?
SIM, porque a proporção de felicidade aumenta por cada época da vida, sendo os mais velhos os mais felizes.
3 comentários:
Claro que devemos todos apostar e investir no Envelhecimento Activo dos nossos idosos. Enquanto funcionária da Câmara Municipal de Grândola e responsavel pelas politicas sociais muncipais para a 3ª idade no concelho de Grândola, tenho a responsabilidade de coordenar dois projectos direccionadas para a população idosa: Programa Viver Solidário (idosos com 65 ou mais anos), Universidade Sénior de Grândola(50 ou mais anos), neste âmbito uma das actividades a desenvolver em 2009 é um Seminário sobre o tema do Envelhecimento Activo: várias abordagens.
Penso que me poderão ajudar no que se refere aos contactos com pessoas que saibam destas matérias. Aguardo a vossa colaboração.o meu mail: lucilia.costa@cm-grandola.pt
Este texto foi-me útil para compreender a noção de envelhecimento activo, que desconhecia! Obrigado :)
muito bom este texto. . .ajudou bastante no meu trabalho. . Obrigada mesmo. . beijo :D
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